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Linha de Machipanda reintroduz comboio de passageiros 26 anos depois


Emmerson Mnangagwa, Presidente do Zimbábue, (esq) e Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique (dir), Maputo (Foto de Arquivo)
Emmerson Mnangagwa, Presidente do Zimbábue, (esq) e Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique (dir), Maputo (Foto de Arquivo)

Os Presidentes de Moçambique, Filipe Nyusi e do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa, consideraram nesta quinta-feira, 23, crucial e de estratégica importância para a integração regional a reabilitação da linha de Machipanda, que liga os dois países africanos.

A linha férrea de Machipanda foi reinaugurada após a sua requalificação numa extensão de mais de 300 quilómetros, ligando Moçambique e Zimbabwe, e aumentou a sua capacidade de manuseio de carga de 0.6 milhão para 3.5 milhões de toneladas por ano.

Na linha foi também reintroduzido, 26 anos depois, o comboio de passageiros com uma capacidade para 1800 lugares.

A duração da viagem foi reduzida de 18 para 12 horas.

Emmerson Mnangagwa disse que a requalificação da linha de Machipanda vai ajudar o país a contornar as dificuldades económicas resultantes de 23 anos de sanções do ocidente.

Já o estadista moçambicano, Filipe Nyusi, afirmou que a linha, que estava “morta” há 26 anos, enquadra-se na visão da integração regional, e vai dinamizar a economia regional, com os custos mais baratos na importação e exportação.

O custo total da reabilitação e requalificação foi de 200 milhões de dólares.

A empreitada foi financiada pelos bancos nacionais e fundo dos Caminhos de Ferro de Moçambique.

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