Augusto Mário da Silva foi eleito presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos com uma larga maioria e anunciou que o combate à impunidade será um dos eixos prioritários da sua gestão.
O argumento de Silva afigura-se na lógica desta organização que sempre actuou contra as acções que ameaçam o frágil tecido da democracia guineense. Basta recordar que o país foi sistematicamente afectado, nos últimos 17 anos, com sucessivos golpes deEestado e assassinatos políticos, sem que os presumíveis autores tenham sido responsabilizados judicialmente.
O novo presidente reiterou que a Liga Guineense dos Direitos Humanos sempre condenou o ambiente sombrio que abateu sobre o país e aponta também o combate à corrupção um dos objectivos do seu mandato.
Na hora de despedida, o presidente cessante Luís Vaz Martins, que durante oito anos esteve à frente da organização, citou o golpe militar de 12 de Abril de 2012, como uma das fases terríveis que experimentou durante o período em esteve à frente da Liga.