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Liga Guineense dos Direitos Humanos preocupada com a situação nos hospitais do país


Bissau, Hospital Simão Mendes
Bissau, Hospital Simão Mendes

A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH, disse “registar com muita apreensão a paralisação total de serviços de saúde decretada pelas organizações sindicais do sector de saúde”

Em comunicado, datado de 20 de setembro, a organização informa que “neste preciso momento todos os hospitais e centros de saúde encontram-se paralisados e sem cuidados mínimos aos pacientes”, adiantando que “assiste-se a uma debandada autêntica nas unidades hospitalares, em especial no Hospital Nacional Simão Mendes”.

Para a Liga, “esta situação traumatizante pode provocar dezenas de mortes e centenas de casos de abandono nos serviços de saúde”. Por isso, defende que “é imperativo que sejam adotadas medidas urgentes para pôr cobro a este cenário de irresponsabilidade e de insensibilidade face à vida humana em plena pandemia”.

A LGDH “condena a inércia do Ministério da Saúde e responsabiliza o Governo pelas eventuais mortes evitáveis que poderão ocorrer em consequência desta catástrofe nacional no Serviço Nacional de Saúde”.

Igualmente, exige do governo a assunção integral das suas responsabilidades encetando contactos com os sindicatos para travar o mais rapidamente possível a greve.

A organização exige, entretanto, ao Sindicato do Sector de Saúde a observação de serviços mínimos impostos pela lei para a salvaguarda de vidas humanas.

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