A Liga Guineense dos Direitos Humanos convidou o Governo a encerrar os centros de detenção da Polícia Judiciária e da segunda esquadra, na capital.
O novo presidente da organização Augusto Mário da Silva fala de superlotação e de más condições das respectivas celas e apresenta um quadro dramático nas celas das policias Judiciária e da Ordem Pública.
A Liga Guineense dos Direitos Humanos avisa que pode haver mesmo uma catástrofe humanitária nesses centros de detenção, se a situação não for revista com alguma urgência.
O dedo acusador está apontado ao Ministério Público, que segundo a Liga, colocou vários indivíduos nas respectivas celas e em circunstâncias de total ilegalidade.
"Se não houver uma inversão deste quadro nos próximos dias ou semanas, a Liga pondera accionar uma queixa crime contra o Estado da Guiné-Bissau junto as instâncias judiciais da Cedeao", concluiu Augusto Mario da Silva.
Ainda não há resposta das autoridades visadas e a Liga afirma ter advertido várias vezes as entidades estatais sobre esta situação, que não se limita apenas a capital, mas sim ao interior.