África oferece grande potencial e grandes desafios – uma equação delicada que os líderes se afirmam prontos a responder.
As nações do BRICS tornaram-se nos últimos anos um bloco económico que não pode ser subestimado. No ano passado o comércio entre as economias em rápido crescimento do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul representou cerca de 17% do comércio global, estimado em 6.1 biliões de dólares, segundo o presidente sul-africano Jacob Zuma.
Mas as cinco nações também partilham muitos desafios. A África do Sul, considerado o país mais desenvolvido do continente africano, necessita de 400 biliões para infra-estruturas, ao longo dos próximos 15 anos. O governo anunciou esta segunda-feira que metades dos sul-africanos vive abaixo da linha de pobreza. A taxa de desemprego é de cerca de 26%.
Mas é o potencial que atrai centenas de líderes empresariais, que estiveram na reunião do conselho empresarial do BRICS, que teve lugar no centro capitalista de África, Joanesburgo.
Juntos, os BRICS têm mais de 40% da população mundial, e cerca de 18% do produto interno bruto. E responsáveis sul-africanos acrescentam que África possui também uma vasta riqueza mineral, estimada em 2.5 triliões de dólares.
O Conselho Empresarial dos BRICS é presidido por um milionário sul-africano, o magnate da indústria mineira Patrice Motsepe, o qual diz que os contratos negociados pelos capitães da indústria se destinam a aliviar a pobreza e o desemprego.
“Parte do aumento comercial, aumento do investimento, aumento dos laços industriais entre nós destina-se especificamente a criar postos de trabalho. É extremamente importante. Pertencemos todos a economias emergentes. É crucial que se melhore os níveis de vida, os níveis de desemprego, os padrões de vida dos nossos povos. Essa é a chave.”
Os BRICS planeiam criar um banco de desenvolvimento que concedera linhas de crédito aos países com dificuldades em assegurar fundos de fontes tradicionais.
Jacob Zuma encorajou os líderes industriais a olharem, em particular, para sectores económicos de maior impacto, como infra-estruturas, minérios, manufactura, energia e serviços financeiros. Mas pediu-lhes para se desviarem de modelos antigos de comportamento empresarial e explorarem “novos modelos, novas politicas para que haja um desenvolvimento mais justo e crescimento inclusivo no mundo.”
A presidente da Comissão da União Africana Nkosazana Dlamini-Zuma, que participou no encontro, afirmou que o luxo das instalações onde decorrem as reuniões do conselho empresarial ofusca um objectivo nobre, porque são encontros que “contribuem grandemente para combater a pobreza, criar empregos e rendimento para as pessoas.”
Até agora o BRICS parece ter criado mais comércio. Por exemplo o comércio da África do Sul com os parceiros do BRICS em 2012 no montante de 29 biliões de dólares registou um aumento de 11% comparativamente ao ano anterior, ano em que o país aderiu ao grupo.
As nações do BRICS tornaram-se nos últimos anos um bloco económico que não pode ser subestimado. No ano passado o comércio entre as economias em rápido crescimento do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul representou cerca de 17% do comércio global, estimado em 6.1 biliões de dólares, segundo o presidente sul-africano Jacob Zuma.
Mas as cinco nações também partilham muitos desafios. A África do Sul, considerado o país mais desenvolvido do continente africano, necessita de 400 biliões para infra-estruturas, ao longo dos próximos 15 anos. O governo anunciou esta segunda-feira que metades dos sul-africanos vive abaixo da linha de pobreza. A taxa de desemprego é de cerca de 26%.
Mas é o potencial que atrai centenas de líderes empresariais, que estiveram na reunião do conselho empresarial do BRICS, que teve lugar no centro capitalista de África, Joanesburgo.
Juntos, os BRICS têm mais de 40% da população mundial, e cerca de 18% do produto interno bruto. E responsáveis sul-africanos acrescentam que África possui também uma vasta riqueza mineral, estimada em 2.5 triliões de dólares.
O Conselho Empresarial dos BRICS é presidido por um milionário sul-africano, o magnate da indústria mineira Patrice Motsepe, o qual diz que os contratos negociados pelos capitães da indústria se destinam a aliviar a pobreza e o desemprego.
“Parte do aumento comercial, aumento do investimento, aumento dos laços industriais entre nós destina-se especificamente a criar postos de trabalho. É extremamente importante. Pertencemos todos a economias emergentes. É crucial que se melhore os níveis de vida, os níveis de desemprego, os padrões de vida dos nossos povos. Essa é a chave.”
Os BRICS planeiam criar um banco de desenvolvimento que concedera linhas de crédito aos países com dificuldades em assegurar fundos de fontes tradicionais.
Jacob Zuma encorajou os líderes industriais a olharem, em particular, para sectores económicos de maior impacto, como infra-estruturas, minérios, manufactura, energia e serviços financeiros. Mas pediu-lhes para se desviarem de modelos antigos de comportamento empresarial e explorarem “novos modelos, novas politicas para que haja um desenvolvimento mais justo e crescimento inclusivo no mundo.”
A presidente da Comissão da União Africana Nkosazana Dlamini-Zuma, que participou no encontro, afirmou que o luxo das instalações onde decorrem as reuniões do conselho empresarial ofusca um objectivo nobre, porque são encontros que “contribuem grandemente para combater a pobreza, criar empregos e rendimento para as pessoas.”
Até agora o BRICS parece ter criado mais comércio. Por exemplo o comércio da África do Sul com os parceiros do BRICS em 2012 no montante de 29 biliões de dólares registou um aumento de 11% comparativamente ao ano anterior, ano em que o país aderiu ao grupo.