André Baptista
O país precisa de ter uma alternância na governação para sair da pobreza, disse o lider do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), à margem da celebração do 40º aniversário da independência nacional.
A ganância tem travado a economia e os moçambicanos continuam a ser largamente perseguidos e torturados, devido a diferenças ideológicas, denunciou Simango, que é também presidente do municipio da Beira, segunda maior cidade de Moçambique.
A falta de credibilidade nas instituições moçambicanas, disse, traz consigo dirigentes sem legitimidade, o que provoca um desconforto entre os governantes e governados, o que impede o crescimento económico.
Simango adiantou que três importantes pilares de catalização da economia - agricultura, industrialização, pequenas e medias empresas - ainda são renegadas a investimentos em recursos bélicos, para repreender um povo que “clama por liberdade para construir a sua história”.
O responsável do MDM disse que não se justifica que um país com um manancial de terra arável continue numa dependência externa em comida, quando se “devia avançar para a mecanização e criação de bancos agrícolas” para o relançamento do ramo.
“Se não tivermos alimentos, dificilmente teremos saúde, dificilmente vamos ter educação, e dificilmente teremos forças para trabalhar”, disse Simango, para quem o país precisa de produzir para contornar o desemprego.