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Bastonário dos Advogados de Angola defende revisão da lei da advocacia


"Há zonas cinzentas no exercício da profissão", diz Hermenegildo Cachimbombo

O bastonário da ordem dos advogados de Angola, defendeu no Lubango a necessidade de revisão da lei da advocacia no país.

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Segundo Hermenegildo Cachimbombo, a revisão da lei que regula o exercício da profissão ou no mínimo a sua discussão poderá clarificar os níveis de incompatibilidades que a advocacia vem conhecendo nos últimos tempos.

“Com o crescimento das instituições de ensino com o número de advogados que já vai felizmente crescendo, situação como advogados/deputados, advogados/generais, advogados/conservadores…há aqui umas zonas cinzentas do ponto de vista do quadro de incompatibilidades que pelo menos devemos discutir para saber se o quadro deve manter-se ou eventualmente se poderá sofrer algumas alterações”, explicou.

À beira de completar 18 anos de vida, a Ordem dos Advogados de Angola tem hoje uma base associativa de mais de 2.700 advogados, tida pela instituição como a maior conquista até aos dias que correm.

A concentração excessiva de advogados na capital do país motivada pelas melhores condições oferecidas é uma preocupação da ordem da classe. Esta situação segundo Cachimbombo, prejudica sobretudo o cidadão.

A Ordem dos Advogados de Angola fundada a 20 de Setembro de 1996 está desde essa data envolvida no processo de consolidação do Estado democrático avançou o bastonário da classe.

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