Diversos projectos económicos para apoiar a reintegração de antigos combatentes na economia fracassaram no Kwanza Sul, revelou o director provincial para os Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, Eduardo Bernardo Inglês.
Isso deveu-se a factores climatéricos e falta de financiamento.
Contudo, Inglês mostrou-se optimista e disse muitos veteranos poderão em breve começar a receber as suas pensões porque os seus casos vão ser desbloqueados em Luanda.
Aquele responsável, que falava por ocasião do 15 de Janeiro, Dia dos Antigos Combatentes, disse que a maior tarefa para 2018, é o desbloqueamento dos processos que se encontram no Ministério para sua homologação.
Inglês disse estar convencido que isto será possível este ano porque o ministro já se pronunciou sobre a situação dos processos que se encontram há bastante tempo no ministério para sua homologação.
Como segunda frente, Eduardo Inglês elegeu o recenseamento daqueles que ainda não estão recenseados no ministério e a terceira frente cinge-se na reintegração para que se evite a dependência apenas da pensão que, no seu entender, precisa ser revista para dar dignidade ao antigo combatente, ao deficiente físico, à viúva e ao ascendente de combatente.
“Sobre o estado do antigo combatente na província do Kwanza-Sul se dissesse que está melhor, estaria a mentir”, disse Inglês para quem as dificuldades estão relacionadas “com esse problema da pensão não melhorada” e ainda o “problema de reintegração dos ex-militares”.
O director provincial afirmou que vários projectos para a integração dos antigos combatentes na economia tinham fracassado.
Como novidade e que deixa um certo alento aos antigos combatentes, é a entrada em vigor do Centro Nacional de Formação Profissional que passa a substituir a fazenda América.
Na província do Kwanza Sul, a direcção de tutela controla 2.253 assistidos entre antigos combatentes, viúvas e orfãos de combatentes.