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Kwanza Sul precisa de "pessoas sérias comprometidas com o povo", diz directora do IGAE


Sumbe, província do Kwanza Sul, Angola
Sumbe, província do Kwanza Sul, Angola

A directora da área de inspecção, fiscalização, sindicância e averiguações da Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE) disse que a província do Kwanza Sul “carece de pessoas sérias” e comprometidas com os interesses do povo.

Kwanza Sul “carece de pessoas sérias” comprometidas com o povo -2:40
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A responsável da instituição na província pede que se responsabilizem os qu

Petruscka Ribeiro falava após inspectores que visitaram algumas obras da cidade do Sumbe terem detectado várias insuficiências devido à falta de fiscalização de obras estatais.

Com efeito, a delegada da IGAE do Kwanza Sul, Luzia António, reconheceu haver irregularidades sobretudo nas obras de construção e apetrechamento do edifício de apoio administrativo ao Governo local, com valor superior a 576 milhões de kwanzas.

A esta, junta-se igualmente a obra do mercado do peixe, erguido numa zona com muito salitre e com um valor duas vezes superior do inicia, com a infra-estrutura a ressentir-seja da acção corrosiva do sal.

“O que constatamos é a ausência da empresa fiscalizadora”, disse, acrescentando que “agora o Governo provincial tem que imputar responsabilidades à empresa fiscalizadora porque constatamos, sim, algumas situações, algumas irregularidades nas obras e deviam ser informadas pela empresa fiscalizadora”.

Luzia António disse que no mercado do peixe “há o problema da salinidade e pode causar corrosão.

António acrescentou que o Governo provincial deve também “responder sobre isso”.

Petruscka Ribeiro afirmou, por seu turno, que a província precisa de homens sérios comprometidos com a causa das populações.

“Pensamos que a presença da inspecção geral da administração do Estado aqui na província, irá beneficiar o cidadão porque com certeza todas essas obras, todos esses projectos que nós vimos, alguns mais parados, os outros um bocadinho mais atrasados, que se ponham de facto em funcionamento porque o cidadão precisa ter esses serviços a funcionar”, disse, concluindo ser preciso “um bocadinho de comprometimento mais da parte de quem abraça estes projectos”.

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