Analistas angolanos afirmam que o combate à corrupção em Angola volta a ser reanimado com o processo do antigo braço direito de José Eduardo dos Santos.
A acusação do antigo braço-direito do falecido Presidente José Eduardo dos Santos foi um dos assuntos mais mediáticos da política nacional, com a abertura da instrução contraditória do processo em que o general Manuel Hélder Vieira Dias (Kopelipa) é arguido.
O Ministério Público diz que Kopelipa participou num esquema fraudulento que lesou o Estado em vários milhões de dólares.
Os advogados de defesa consideram que o Tribunal Supremo não tem elementos para levar os seus clientes a julgamento.
Outro assunto que marcou esta semana, tem a ver ainda com o Tribunal Supremo, que solicitou ao parlamento angolano a suspensão provisória do mandato do deputado da UNITA, Nuno Álvaro Dala, arguido num processo em que é participante o Ministério Público, por crimes de denúncia criminal, injúria, calúnia, e difamação.
Em reação, o grupo parlamentar da UNITA colocou à disposição do seu deputado, a sua assessoria jurídica para, nos termos da Lei, acompanhar o processo e "apoiar os advogados da causa na defesa da legalidade democrática".
Quanto aos próximos capítulos do processo do general Kopelipa, segundo o advogado, Benja Satula, as partes vão agora ficar à espera do pronunciamento do tribunal sobre a decisão da instrução contraditória.
Para falar sobre o assunto, os juristas Benja Satula, Manuel Cangundo, e o analista político, Albino Pakisi:
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