O Presidente norte-coreano, Kim Jong-Un, revelou nesta terça-feira, 15, que não pretende enviar mísseis para perto da ilha americana de Guam desde que os Estados Unidos tomem a “decisão correcta”.
"A fim de desarmar as tensões e evitar um conflito militar perigoso na península coreana, é necessário que os Estados Unidos façam uma opção apropriada primeiro e demonstrá-la com acções, pois cometeu provocações após introduzir um enorme equipamento estratégico nuclear nas proximidades da península", disse Kim, citado pela KCNA, depois de uma reunião com autoridades de segurança na segunda-feira.
O líder norte-coreano disse que antes de dar qualquer ordem "vai observar um pouco mais a conduta tola e estúpida dos ianques enquanto passam por um momento difícil a cada minuto da sua miserável sina".
O recuo de Kim Jong-Un segue-se a um endurecimento das posições dos Estados Unidos, cujo Presidente avisou que caso a Coreia do Norte lançasse mísseis contra a ilha de Guam, iria sentir o “fogo e a fúria” do seu poderio militar.
Ontem, o secretário de Defesa Jim Mattis advertiu, no entanto, que os Estados Unidos apenas atacariam se a Coreia do Norte o fizesse primeiro.
Entretanto, Kim Jong-Un reiterou que se os Estados Unidos "persistirem nas suas acções insensatas na Península da Coreia", então Pyongyang vai actuar.