O Serviço de Investigação Criminal (SIC) no Huambo concluiu a instrução processual do “caso Kalupeteca”.
O líder da Igreja Adventista do Sétimo Dia A Luz do Mundo, José Julino Kalupeteca, é acusado de autoria moral ou material do assassinato dos policias.
O processo já foi remetido à Procuradoria Geral da República (PGR), segundo fonte da Associação Mãos Livres, que defende o líder da seita.
A equipa de advogados de defesa aguardam pela fundamentação da acusação para saber se Kalupeteca é acusado de "autoria moral ou material".
A fonte disse também que os advogados desconhecem os nomes dos presumíveis co-autores que a PGR alega estarem detidos.
O filho de Kalupeteca, Julino Kalupeteca pede "celeridade à justiça" no julgamento deste caso.
Na operação, foram detidos cerca de 90 suspeitos, dos quais 60 foram postos em liberdade.
Em Junho, o vice-procurador-geral da República Hélder Pitta Grós garantiu que os demais seriam colocados em liberdade em breve.
A 16 de Abril polícias e fiéis entrarem em conflito no monte Sumi, no Huambo, quando os agentes tentavam prender o líder da seita A Luz do Mundo, José Julino Kalupeteca.
Nos confrontos, nove polícias morreram e cerca de de 20 civis foram mortos,ssegundo a Polícia.
A Unita, a Casa-CE e activistas falam em centenas de civis mortos.
As Nações Unidas solicitaram uma investigação independente, mas o Governo de Angola não aceitou.
Várias organizações internacionais condenaram a actuação das autoridades angolanas.