O julgamento do líder do auto proclamado Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe, José Mateus Zecamutchima, e mais 15 dos seus companheiros começa está sexta-feira, 28, no tribunal de comarca da Lunda Norte.
Os réus fazem face a diversas acusações relacionadas com os tumultos de 30 de Janeiro de 2021 no Cafunfo, em que um número indeterminado de pessoas morreu.
A polícia acusou os dirigentes do movimento de organizarem um ataque a uma esquadra que foi repelido pelas forças policiais, mas activistas dizem que os agentes dispararam sobre os manifestantes sem qualquer provocação.
O advogado Salvador Freire ao confirmar o início do julgamento disse que até quinta-feira Zecamutchima ainda não havia sido transferido de Luanda, onde se encontra preso desde Fevereiro, para a Lunda Norte.
Freire manifestou-se também preocupado com o estado de saúde não só de Zecamutchima mas também de outros réus presos na Lunda Norte.
O causídico diz que seis presos do processo já morreram algo confirmado por activistas locais.
A última vítima morreu no início da semana.
“Confirmo sim haver mais doentes. São dois eram três e um acabou por morrer ainda esta semana infelizmente”, disse o advogado.