O julgamento de cinco membros do Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe, inicialmente marcado para o dia 8 de Junho, foi adiado para 5 de Julho devido a alegadas dificuldades de deslocação dos declarantes da região diamantífera de Cafunfo para a cidade do Dundo, capital da Lunda Norte, disse à VOA o advogado dos acusados, Sebastião Assurreira.
Os cinco activistas da Lunda Norte são acusados de tentativa de assassinato de um elemento da polícia.
Eles foram detidos depois de terem participado numa "tentativa de manifestação", no dia 4 de Janeiro, que visava exigir os seus direitos.
Rui Lucas, André Zende, Zeca Samuimba, Acoríntio Cajiji e Cazenga Manuel são ainda processados por terem destruído e queimado uma esquadra policial.
Sebastião Assurreira, ligado à associação de defesa de direitos humanos Mãos Livre,s diz que tais acusações “foram fabricadas”.
O Movimento do Protectorado das Lundas anunciou entretanto ter convocado manifestações para os dias 24 de Junho e 29 de Julho em quatro províncias do país em apoio as suas revindicaços de autonomia e para libertação de presos.
Um pré aviso de manifestação foi enviado as autoridades incuindo uma carta ao presidente Eduardo dos Santos.