Na África do Sul, os quatro jovens acusados da morte do moçambicano Emmanuel Sithole, na periferia da cidade de Joanesburgo, compareceram hoje, 4, no tribunal judicial de Alexandra, mas o caso foi adiado para quarta-feira da próxima semana, 11.
O juiz Guidione quer avaliar o grau de envolvimento de cada um no crime e determinar se pode ou não conceder caução.
Dois dos quatro acusados têm advogado particular.
No entanto, a comunidade moçambicana em Alexandra quer a aplicação da pena máxima aos assassinos do jovem Emmanuel Sithole, que deixou duas esposas e filhos menores em Nhamunda, localidade de Muxungue, província central de Sofala.
"Eu queria que eles fossem condenados porque fizeram ou praticaram um grande crime que não é possível e não dá para todos nos os moçambicanos aqui em Alexandra. Choramos muito por aquilo que aconteceu", apelou Salvador Alves Cossa, presidente da comunidade moçambicana em Alexandra.
Há muitos casos judiciais pendentes envolvendo moçambicanos na África do Sul.
Uns assassinados brutalmente e outros envolvidos em assaltos a mão armada e outros ainda a cumprirem penas de prisão perpétua.
Os dois países vizinhos não têm acordo de troca de reclusos, por causa da grande diferença dos sistemas judiciais e molduras penais.