O juíz federal em Seattle, John Coughenour, bloqueou na quinta-feira, 23, a implementação da administração do presidente Donald Trump de uma ordem executiva que restringe a cidadania automática por nascimento nos Estados Unidos, chamando-a de “flagrantemente inconstitucional”.
O juiz federal, a pedido de quatro estados liderados pelos democratas, emitiu uma ordem de restrição temporária, impedindo a administração de implementar a ordem, que o presidente republicano assinou na segunda-feira durante o seu primeiro dia no cargo.
“É uma ordem flagrantemente inconstitucional”, disse o juíz a um advogado do Departamento de Justiça dos EUA que defendia a ordem de Trump.
A ordem já foi objeto de cinco processos judiciais movidos por grupos de defesa dos direitos civis e por procuradores-gerais democratas de 22 estados, que a consideram uma violação flagrante da Constituição dos EUA.
Trump assinou um decreto a suspender o direito à cidadania de filhos de imigrantes em situação ilegal nascidos nos Estados Unidos após a tomada de posse.
Contudo, a 14ª emenda da Constituição americana é interpretada como uma garantia desse direito de nascença.
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