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Julgamento de activistas continua a portas fechadas


Nito Alves, primeiro a ser ouvido
Nito Alves, primeiro a ser ouvido

Representantes diplomáticos dos Estados Unidos, União Europeia e Portugal impedidos de entrar no tribunal.

O julgamento dos 17 activistas angolanos que começou esta manhã em Luanda continua a portas fechadas, sem a presença da imprensa.

Antes, representantes dos Estados Unidos, Portugal e União Europeia foram impedidos de entrar no tribunal.

Depois do almoço, o juiz decidiu continuar o julgamento a portas fechadas para ouvir os réus e ver os vídeos.

O primeiro a ser ouvido foi Nito Alves.

Além de dois familiares por cada réu e advogados, o tribunal permitiu a presença de jornalistas até ao momento em que decidiu começar a ouvir os réus.

A partir de então, os cerca de 30 profissionais da comunicação social, entre jornalistas, fotógrafos e repórteres de imagens, foram convidados a sair da sala, devendo regressar apenas nas alegações finais e na leitura da sentença.

Entretanto, representantes das representações diplomáticos dos Estados Unidos, Portugal e União Europeia foram impedidos de entrar no tribunal quando pretendiam acompanhar o julgamento.

Recorde-se que o julgamento está previsto decorrer até sexta-feira, 20.

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