Especialistas dizem que sem reformas profundas e sem uma paz efectiva no norte de Moçambique, vai ser difícil alcançar a meta do Governo de um crescimento económico de 3,8 por cento previsto para este ano, tal como alerta o Departamento das Nações Unidas para Assuntos Económicos e Sociais.
Aquele departamento afirmou que “a economia moçambicana cresce de forma frágil e excessivamente concentrada no sector extractivo, e, apesar de a prioridade ser gerir os efeitos da pandemia e resolver a insegurança em Cabo Delgado, a médio prazo, são necessárias reformas estruturais nas infraestruturas para melhorar o crescimento e sustentar a recuperação económica".
Reagindo àquela análise, especialistas defendem que essas reformas já deviam ter sido feitas “ontem”, lamentando o facto de sugestões para o efeito serem, em muitos casos, mal acolhidas pelas autoridades.
O economista Roberto Tibana, sublinha que há certas tendências que precisam de ser revertidas, advertindo que sem isso, o país não vai puder crescer rapidamente.
O economista João Mosca afirma que o crescimento económico vai ser uma miragem, se não houver reformas, incluindo a diversificação da economia.
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