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João Lourenço afasta comandantes do exército, da marinha e da região militar de Luanda


Profunda remodelação afecta dezenas de oficiais
Profunda remodelação afecta dezenas de oficiais

O Presidente João Lourenço demitiu quatro destacados dirigentes militares, numa profunda remodelação dos cargos de chefia das Forças Armadas Angolanas (FAA) e da Polícia Nacional.

Num decreto divulgado na quinta-feira, 16, foram afastados o Chefe de Estado Maior do Exército, General Matias Limas Coelho, o comandante da Marinha de Guerra Angolana, Almirante Francisco José, o Chefe de Estado Maior da Marinha de Guerra, vice-Almirante Valentim Alberto António, e o comandante da Região Militar de Luanda, tenente-General Luís Domingos Manuel.

Nenhum deles foi reconduzido a outro cargo e dois deles, o Almirante Francisco José e o General Matias Limas Coelho, foram “licenciados à reforma”.

O tenente-general João Serafim Kiteculo é o novo Chefe de Estado-Maior do Exército, o Almirante João Pedro da Cunha Júnior assume o cargo de Comandante da Marinha de Guerra, o vice-almirante João dos Santos Gregório Victor é o Chefe de Estado Maior da Marinha de Guerra e o novo comandante da Região Militar da Luanda é o Tenente-General Rui Fernandes Lopes Afonso.

Um total de seis generais, 25 tenentes-generais, 10 vice-almirantes 38 brigadeiros e cinco contra-almirantes foram exonerados e alguns reconduzidos a outras funções

Entre os diversos oficiais de alto nível passados à reforma destaca-se o General do Exército, Sachipengo Nunda.

Na Polícia Nacional, o Presidente exonerou entre outros o Director Nacional de Viação e Trânsito, Comissário António Francisco da Conceição Gomes

Nas promoções, João Lourenço tornou os almirantes José Maria de Lima e João Pedro da Cunha Júnior.

Um elemento foi promovido ao grau de general, nove elementos subiram para a patente de tenente-general, 15 oficiais à de brigadeiro e um à de contra-almirante.

Noutro decreto, o Presidente angolano nomeou 66 oficiais generais das FAA, com destaque para o almirante João Pedro da Cunha Júnior (que fica com o cargo de comandante da Marinha de Guerra Angolana), um general, 16 tenentes-generais, seis vice-almirantes, 40 brigadeiros e dois contra-almirantes.

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