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Jovens acusados de terrorismo em greve de fome em Angola


Procuradoria-Geral da República
Procuradoria-Geral da República

Dizem que acusação da Procuradoria-Geral da República é falsa

Três dos seis jovens acusados de terrorismo em Angola iniciaram na segunda-feira, 4, uma greve de fome por tempo indeterminado em protesto contra os crimes de que são indiciados.

Acusados de terrorismo em greve de foime em Luanda - 1:49
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Joel Said Salvador Paulo, Angélico Bernardo da Costa (Mujahid Kenyata) e Lando Panzo José (Mohamed Lando) anunciaram a sua decisão ao advogado Sebastião Assureira, que visitou os reclusos na cadeia Central de Viana, em Luanda.

Assureira disse que não conseguiu convencer os três acusados a reconsiderarem a sua decisão.

Em meados de Julho passado, um juiz da 7ª Secção do Tribunal Provincial de Luanda aceitou formalmente as acusações do Ministério Público contra os seis jovens angolanos acusados de terrorismo.

O advogado Sebastião Assureira adiantou que, se até meados de Setembro os jovens não forem a julgamento, a defesa deverá requerer um “habeas corpus” por excesso de prisão preventiva.

O Ministério Público de Angola acusou formalmente os seis jovens de organização terrorista sob alegação de que os arguidos criaram, em 2015, o grupo radical “Street Da Was” e que juraram “fidelidade e obediência” ao Estado Islâmico”.

A defesa considera falsas as acusações.

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