A morte de um jovem de 20 anos detido pela Polícia Nacional (PN), na cidade da Praia, está a provocar indignação de amigos e familiares, que exigem a responsabilidade.
Segundo informações avançadas pela PN, o jovem morreu devido a traumatismos sofridos após ter saltado da viatura, quando era conduzido à esquadra.
Este argumento, bem como os motivos que causaram a sua detenção não convencem os familiares, que desconfiam de espancamentos por parte de agentes policiais.
A direcção nacional da PN através do director adjunto, Daniel de Pina disse já que se mandou instaurar um inquérito para o apuramento exacto dos factos.
Muitos dizem não compreender como é que um detido consegue saltar de uma viatura em andamento, e que tal que demonstra certo grau de negligência e ou falta de condições para o transporte de seguro.
O jurista João Santos também considera que houve falhas na condução do detido à esquadra.
A presidente da Comissão Nacional dos direitos humanos e cidadania, Zaida Freitas avançou à VOA que vai acompanhar este caso com a devida atenção.
Freitas diz que a Comissão tomará as medidas necessárias, sempre na salvaguarda dos direitos humanos.
Refira-se que este ano, outro jovem morreu depois de atingido por um tiro de um agente na esquadra da Achada de Santo António.