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Jovem moçambicano assassinado em Joanesburgo foi a enterrar


Vendedeiras moçambicanas de verduras na África do Sul assumiram, sábado 7 de Abril, em Joanesburgo, o papel da família de António Mário Chire, o jovem imigrante moçambicano assassinado há mais de uma semana na chamada cidade de ouro.

Os restos mortais do jovem imigrante foram a enterrar neste sábado em Joanesburgo, graças à generosidade das vendedeiras que contribuíram mais de 14 mil randes ou seja mais de 1.150 dólares norte-americanos para a despesa das exéquias. O jovem imigrante foi assassinado numa briga sobre mulheres numa casa de pastos.

O assassino e o seu paradeiro são desconhecidos.

Os familiares do finado ainda não foram localizados em Moçambique, mas algumas pessoas dizem que António Mário Chire era da cidade da Beira, capital de Sofala, e segunda maior cidade do país depois de Maputo.

Vestidas a rigor com capulanas Made in Mozambique no dia da celebração da Mulher Moçambicana, as vendedeiras de verduras cantaram e choraram na última despedida de António Mário Chire no local onde foi assassinado e outros foram ao cemitério. Os imigrantes moçambicanos paralisaram quase tudo na esquina da Kerk Street, antigo terminal da transportadora rodoviária moçambicana Pantera Azul em Joanesburgo.

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Um líder da comunidade disse que os imigrantes moçambicanos representam a família do jovem malogrado.

A coordenação dos apoios para as despesas do funeral esteve a cargo de Benedita Barata Henriques, uma imigrante que acolheu na sua casa Chire durante dois anos.

São muitos os casos de imigrantes moçambicanos na África do Sul que se desligam de contactos permanentes com as suas respectivas famílias em casa, uma situação que tem criado embaraços na comunidade.

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