O antigo primeiro-ministro cabo-verdiano José Maria Neves, convidado para chefiar a delegação de observadores da União Africana (UA) à eleição presidencial de domingo, 18, em São Tomé e Príncipe, ficou em terra por falta de ligações aéreas.
“Infelizmente, por razões de ordem logística, designadamente conexões, não pude viajar, teria de estar em São Tomé e Príncipe, amanhã de manhã, dia 17”, escreve Neves na sua página do Facebook, na qual também agradece “a pronta colaboração do Governo de Cabo Verde, e todo o apoio concedido na preparação da missão”.
Antes, o também candidato presidencial às eleições de Outubro, enviou uma nota às redacções a informar do convite da UA para chefiar a delegação, à semelhança do que aconteceu em 2017 nas eleições gerais de Angola e neste ano nas presidenciais na Guiné-Conacri, neste caso à frente dos observadores da CEDEAO.
“Estes convites da União Africana, entidade que reúne os países africanos, representam um reconhecimento do respeito que os países do continente têm para com Cabo Verde, motivo de orgulho para todos nós, caboverdianos”, afirma José Maria Neves no comunicado, no qual também considera esses convites “um reconhecimento pelo meu trabalho em prol da consolidação do Estado de Direito Democrático”.
Mais de 123 mil eleitores, no país e na diáspora, escolhem no domingo o sucessor de Evaristo Carvalho na Presidência entre 19 candidatos.