A menos de três meses da eleição presidencial na Guiné-Bissau, o cenário dos candidatos está praticamente desenhado, apesar de algumas incógnitas.
O Presidente José Mário Vaz ainda não se pronunciou sobre a sua eventual recandidatura e o PRS não definiu o candidato a apoiar.
Quanto aos candidatos conhecidos à eleição de 24 de Novembro, o antigo primeiro-ministro Umaro El Mocktar Sissoco Embalo garantiu o apoio de MADEM-G15, o também antigo Chefe do Governo, Carlos Gomes Júnior, disse que será candidato independente, o candidato presidencial de 2014 Nuno Gomes Nabian será apresentado pelo seu partido APU-PDGB e o antigo primeiro-ministro e líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, foi escolhido pelo seu partido.
Por clarificar estão os destinos de Manuel Serifo Nhamado, antigo Presidente da República, e Cipriano Cassamá, actual líder do Parlamento, que foram derrotados por Domingos Simões Pereira, nas primárias do PAIGC.
Quanto ao Presidente cessante, José Mário Vaz, além das solicitações públicas por parte das suas bases de apoio, ainda não confirmou se vai ou não disputar a sua reeleição.
O mesmo pode dizer-se sobre Paulo Gomes, o terceiro candidato mais votado nas presidencias de 2014.
Enquanto isso, no PRS, o secretário-geral, Florentino Mendes Pereira, promete avançar com ou sem o apoio do seu partido, enquanto não se vislumbra qualquer decisão da Terceira formação polítrica..
O activista cívico Lesmes Monteiro admite que “haverá um debate interessante” e perpsectiva que, tal como nas recentes legislativas, haverá tentativas de manipulação política sob pretextos de razões éticas e religiosas.
Todavia, Monteiro alerta para “articulações ou possíveis flexibilidades politicas entre os principais candidatos as presidenciais”.
O jornalista Bacar Camara também fala em certas semelhanças entre os candidatos mas diz que o país necessita de um "Presidente forte, capaz de mobilizar a nação".