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Jornalistas de órgãos privados em Malanje "impedidos" de cobrir eleições


Marcelino Gimbi, jornalista da Rádio Despertar em Malanje, Angola
Marcelino Gimbi, jornalista da Rádio Despertar em Malanje, Angola

Comissão Provincial Eleitoral não deu a credencial necessária

Jornalistas de órgãos privados de comunicação social que trabalham em Malanje não foram credenciados pela Comissão Provincial Eleitoral (CPE) para acompanhar o acto eleitoral.

Jornalistas sem acreditação eleitoral em Malanje - 1:12
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Questões de natureza burocrática excluíram aquele grupo de profissionais também da preparação das eleições gerais.

Marcelino Gimbi,correspondente da Rádio Despertar diz que apenas vai limitar-se a cumprir com o seu dever cívico: votar.

“Não teremos como cobrir as eleições, não fomos credenciados”, disse, reclamando que “o órgão que atende a área não credenciou, nem comunicou atempadamente os órgãos privados desta província, razão pela qual não teremos neste dia como desdobramo-nos para a cobertura eleitoral”.

Em Malanje, operam correspondentes da Rádio Mais, Rádio Kairós, Rádio Ecclésia, Jornal o País e TV Palanca.

Malanje em tempo de campanha eleitoral
Malanje em tempo de campanha eleitoral

Há duas semanas, o presidente da CPE, José Muhongo, disse à VOA que o órgão estava em contacto com os meios privados de comunicação para o seu credenciamento, mas até agora não houve qualquer decisão.

Esta terça-feira, 22, conhecido como dia de reflexão, foi igualmente marcado por uma manifestação defronte à sede da CPE nas primeiras horas da manhã de delegados da Unita que não foram credenciados e membros das assembleias de mesas.

A polícia foi accionada para dispersar os manifestantes, mas ninguém foi detido

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