Angola está sem jornais privados há mais de trinta dias. Os jornais não conseguem imprimirhavendo diferentes opiniões sobre se isso se deve a factores ecoómicos ou a uma tentativa de destruir a imprensa critica do governo.
O jornalista Jorge Neto ligado à gestão de jornais privados diz não acreditar na teoria de conspiração politica mas diz que qualquer que seja a razão os jornais estão a desaparecer.
“A continuar assim daqui a pouco teremos apenas o Jornal de Angola enquanto o governo lá fora apregoa que o país tem liberdade, está tudo bem, mas cá dentro a realidade é outra”.
“O estado precisa fazer algo ou criar incentivos ou aplicar subvenção que é de lei", acrescentou.
Na mesma linha de pensamento está Mariano Braz responsável pelo Jornal O Crime para quem a crise deve-se a questões financeiras que afectam as gráficas.
“É preciso que o governo intervenha, com o Ministro da Comunicação caso contrário os jornais não aguentam”, disse.
Escrivão José do Hora H disse contudo que na sua opinião “"o problema é politico, há boicote sobre os jornais privados e as gráficas alegam problemas financeiros mas no fundo são mesmo problemas politicos."
Martinho Fortes do jornal A Republica,concorda afirmando suspeitar que “haja alguém a pagar às gráficas para impedir a saída dos jornais”.
“Neste momento estou a fazer de tudo para ver se consigo demover as gráficas para ver se tiro o jornal esta semana mas está difícil", idsse
Teixeira Cândido do Sindicato dos Jornalistas Angolanos entende que qualquer que sejam as razes é motivo para os próprios jornalistas criarem uma gráfica própria.
"Nao é seguro a imprensa não ter uma gráfica exclusivamente para os jornais”, disse.
“Qualquer que seja o fundamento apresentado pelas gráficas é sinal para pensarmos sériamente nas embaixadas que tenham nos seus países linhas de apoio à imprensa para termos uma gráfica independente, doutra forma vai ser muito dificil para a imprensa privada", acrescentou
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