O Presidente dos Estados Unidos desafiou o mundo a "superar a crise existencial de nosso tempo" e, nesse sentido, anunciou uma nova meta de reduzir a poluição dos gases do efeito estufa em até 52 por cento até 2030.
Na abertura da Cimeira do Clima, por videoconferência, em que participam os 40 Chefes de Estado e de Governo, bem como líderes de organizações internacionais, Joe Biden desafiou os demais países a passos semelhantes ao do seu Governo.
"Esta é a década em que devemos tomar decisões que evitarão as piores consequências da crise climática", disse Biden, desafiando, em particular as maiores economias do mundo "a intensificarem os seus esforços" nesse sentido.
Biden defendeu que o investimento em energias limpas e a reconversão de milhões de trabalhadores de indústrias poluentes.
"É para lá que nos dirigimos como nação: para a construção de uma economia não apenas mais próspera, mas mais saudável e mais limpa", reiterou o Presidente americano, que tem uma chamada ´agenda verde´.
Biden lembrou, no entanto, que os Estados Unidos, são responsáveis por 15 por cento das emissões mundiais e enfatizou que "nenhuma nação consegue resolver esta crise sozinha".
Ao contrário do seu antecessor Donald Trump, que retirou os Estados Unidos do Acordo Climático de Paris e tinha uma agenda claramente oposta, Joe Biden destacou que, além de preservar o planeta, a energia limpa é "uma oportunidade económica”.
"O custo de não fazer nada continua a acumular-se", avisou, contrapondo que tudo o que é preciso fazer e mudar nas economias mundiais para combater as alterações climáticas representa "criar milhões de empregos de classe média bem pagos e sindicalizados".
A Cimeira do Clima, que iniciou no Dia do Clima, 22 de Abril, termina amanhã.