O ex-Presidente da República de Moçambique, Joaquim Chissano, espera “bons resultados” nas negociações políticas entre o Governo, suportado pela Frelimo, e a Renamo, maior partido da oposição, para pôr termo às tensões e a instabilidade que se vive no país, há mais de um ano, com mortes e sequestros, sobretudo de estrangeiros. Mas também para a realização de eleições legislativas e presidenciais no próximo mês de Outubro.
O antigo Chefe de Estado moçambicano, que falava aos jornalistas após um encontro com o Primeiro-ministro José Maria Neves, no âmbito da Cimeira sobre Inovação em África que decorre na cidade da Praia, disse ainda que abertura da Frelimo e da Renamo para o diálogo já é um “bom caminho” no sentido de se chegar à normalidade no país e também para a realização de eleições.
“Os esforços que estão a ser empreendidos estão na direcção certa. Há uma abertura total para o diálogo por parte do Governo e da Renamo. É preciso que as pessoas sentem-se à mesa e discutem as suas diferenças e que não vão com nenhumas posições rígidas e definitivas, caso contrário não haverá diálogo e negociação. Estou muito esperançoso que venham a surgir bons resultados proximamente”, entende Chissano.
Na mesma conferência de imprensa, Joaquim Chissano desfez todas as dúvidas ao avançar que não vai fazer parte dos cinco nomes de observadores nacionais para assistirem as negociações entre o Governo de Maputo e a Renamo, maior partido da oposição em Moçambique, liderado por Afonso Dhlakama.
O antigo Chefe de Estado moçambicano, que falava aos jornalistas após um encontro com o Primeiro-ministro José Maria Neves, no âmbito da Cimeira sobre Inovação em África que decorre na cidade da Praia, disse ainda que abertura da Frelimo e da Renamo para o diálogo já é um “bom caminho” no sentido de se chegar à normalidade no país e também para a realização de eleições.
“Os esforços que estão a ser empreendidos estão na direcção certa. Há uma abertura total para o diálogo por parte do Governo e da Renamo. É preciso que as pessoas sentem-se à mesa e discutem as suas diferenças e que não vão com nenhumas posições rígidas e definitivas, caso contrário não haverá diálogo e negociação. Estou muito esperançoso que venham a surgir bons resultados proximamente”, entende Chissano.
Na mesma conferência de imprensa, Joaquim Chissano desfez todas as dúvidas ao avançar que não vai fazer parte dos cinco nomes de observadores nacionais para assistirem as negociações entre o Governo de Maputo e a Renamo, maior partido da oposição em Moçambique, liderado por Afonso Dhlakama.