O antigo presidente moçambicano, Joaquim Chissano, considera que a paz ainda está longe de ser consolidada.
O antigo estadista fez a afirmação, nesta terça-feira, 18, em maputo no Diálogo de Alto Nível Sobre Democracia e Desenvolvimento Económico em Moçambique, organizado pela Westminster Foundation for Democracy, do Reino Unido.
Ele elogiou os passos em curso para a paficicação de Moçambique, mas disse que ainda há muito por fazer.
“A paz efectiva ainda está a ser construída e ainda falta muito para se consolidar” avaliou.
Perante uma plateia composta por académicos, políticos nacionais e diplomatas acreditados no país, Chissano disse que os passos dados através do diálogo político entre o governo e a Renamo são encorajadores, mas não devem ser o fim, tudo, porque há vários factores que constituem perigo para qualquer estabilidade e convivência pacífica.
“Não é só a falta de pão que faz com que haja instabilidade. Há várias coisas que podem fazer com que a pessoa não esteja tranquila, nomeadamente, a pobreza, a falta de inclusão social e, sobretudo, o relacionamento com as outras pessoas” frisou.
Chissano salientou a necessidade da sociedade saber “cultivar” a paz em todo o momento.