Jair Bolsonaro tomou posse nesta terça-feira, 1, como 38º. Presidente do Brasil e no seu discurso no Congresso propôs um "pacto nacional" entre a sociedade e os poderes da República.
Ao se dirigir aos deputados, ele defendeu que somente "um verdadeiro pacto nacional entre a sociedade e os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário" será possível vencer os desafios da recuperação económica.
"Precisamos criar um círculo virtuoso para a economia, que traga a confiança necessária para permitir abrir os nossos mercados para o comércio internacional, estimulando a competição, a produtividade e eficácia sem viés ideológico” disse Bolsonaro, acrescentando que “neste processo de recuperação do crescimento, o sector agro-pecuário seguirá desempenhando papel decisivo em perfeita harmonia com a preservação do meio ambiente. Dessa forma, todo o sector produtivo terá aumento de eficiência, com menos regulamentação e burocracia".
Em termos de prioridades, o novo Presidente apontou o combate à corrupção, o combate à criminalidade, o desenvolvimento da economia e o fim à irresponsabilidade ideológica.
Mais à frente, Jair Bolsonaro reafirmou “o compromisso de construir uma sociedade sem discriminação ou divisão”, garantindo que se pautará pela vontade soberana daqueles brasileiras.
"Daqui em diante, nos pautaremos pela vontade soberana daqueles brasileiros: que querem boas escolas, capazes de preparar seus filhos para o mercado de trabalho e não para a militância política; que sonham com a liberdade de ir e vir, sem serem vitimados pelo crime; que desejam conquistar, pelo mérito, bons empregos e sustentar com dignidade suas famílias; que exigem saúde, educação, infra-estrutura e saneamento básico, em respeito aos direitos e garantias fundamentais da nossa Constituição", declarou o novo Presidente brasileiro.
Reconstrução do país
No capítulo da política externa, “afirmou que a política externa "retomará seu papel na defesa da soberania, na construção da grandeza" do Brasil.
Bolsonaro pediu ao Congresso para ajudá-lo na missão de "restaurar e de reerguer nossa Pátria, libertando-a, definitivamente, do jugo da corrupção, da criminalidade, da irresponsabilidade económica e da submissão ideológica".
O Presidente reconhecer que está diante de uma "oportunidade única de reconstruir o nosso país e de resgatar a esperança dos nossos compatriotas".
O Brasil, disse, "voltará a ser um país livre das amarras ideológicas” e concluiu: “vamos unir o povo, valorizar a família, respeitar as religiões e as nossas tradições judaico-cristãs, combater a ideologia de género, conservando nossos valores”.