O cineasta moçambicano Júlio Silva quer continuar a “contar histórias do povo para o povo”, dar a conhecer realidades que as grandes produtoras não consideram.
Diz ele que o desafio é enorme, porque “ sem financiamento, fazer filmes em países pobres é muito complicado.”
“É tudo uma luta, mas graças à força de atores e alguns financiamentos”, conta o realizador que tem conseguido filmar em Moçambique e Cabo Verde.
Neste momento, Júlio Silva, que é também músico e antropólogo, está a rodar, em Cabo Verde, um filme sobre o naufrágio do navio Vicente, ocorrido em 2015.
Na sua lista, entre outros, constam os filmes “O poeta da ilha”, “Correntes na Zambézia” e “A filosofia do meu avô”. Nas intenções, uma produção sobre imperador de Gaza, Ngungunhane.
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