O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, disse no domingo, 20, que ordenou que o seu ministério iniciasse um processo legal contra o presidente francês Emmanuel Macron, depois que Paris proibiu as empresas israelitas de participar de uma feira militar naval.
A decisão de proibir as empresas israelitas é o mais recente incidente numa disputa alimentada pelo desconforto do governo de Macron com a conduta de Israel nas guerras em Gaza e no Líbano.
A Euronaval, organizadora do evento de 4 a 7 de novembro em Paris, disse num comunicado na semana passada que o governo francês tinha informado que as delegações israelitas não estavam autorizadas a expor ‘stands’ ou a mostrar equipamento, mas podiam assistir à feira. A decisão afetou sete empresas, segundo o comunicado.
“Dei instruções ao Ministério dos Negócios Estrangeiros para tomar medidas legais e diplomáticas contra a decisão do Presidente francês de impedir que as empresas israelitas apresentem os seus produtos na exposição @SalonEuronaval em Paris no próximo mês”, afirmou Katz numa declaração na plataforma social X.
“O boicote às empresas israelitas pela segunda vez, ou a imposição de condições inaceitáveis, são medidas antidemocráticas que não são aceitáveis entre nações amigas. Apelo ao Presidente Macron para que as cancele totalmente”.
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