O Governo de Israel anunciou nesta sexta-feira, 14, a suspensão da sua cooperação com a Organizção das Nações Unidas para Educação e Cultura (UNESCO), um dia depois de uma votação criticada pelos israelitas sobre um local sagrado de Jerusalém.
Para o Governo de Benjamin Netanyahu, citado pela agência France Press, a decisão é uma negação do vínculo milenar entre os judeus e a cidade.
A resolução critica Israel por restringir acesso de muçulmanos a um local, reverenciado por judeus e muçulmanos, que é conhecido por judeus como Monte do Templo e por muçulmanos como al-Aqsa our Haram al-Sharif.
Entretanto, um esboço da mais recente versão da resolução, que é renovada periodicamente, mostra o local repetidamente descrito somente por nomes muçulmanos, algo que Israel diz fortalecer uma negação à história judaica.
Do lado palestiniano, o porta-voz do Presidente Mahmoud Abbas, Nabil Abu Rdainah reagiu afirmando que " é uma mensagem importante para Israel, que deve encerrar a sua ocupação e reconhecer o Estado Palestino e Jerusalém como sua capital com seus locais sagrados muçulmanos e cristãos".