Uma poeta, ex-simpatizante do WikiLeaks, que diz que revolução é a sua palavra favorita, Birgitta Jonsdottir iria provavelmente se tornar a primeira-ministra da Islândia se eleições fossem realizadas amanhã, escreve a Reuters.
Ela substituiria o primeiro-ministro da Islândia, Sigmundur David Gunnlaugsson, que renunciou esta semana na sequência da divulgação dos Documentos do Panamá (Panama Papers).
Os documentos revelaram que a sua esposa é dona de uma empresa em paraíso fiscal.
Jonsdottir lidera o Partido Pirata, organizado por um grupo de activistas em 2012 com o mesmo nome de partidos de protesto noutros países, e conseguiria um recorde de 43 por cento dos votos, de acordo com uma pesquisa de opinião divulgada ontem.
De momento, o país tem como primeiro-ministro interino Sigurdur Ingi Johannsson. Ele dirigirá o governo até as eleições no outono.
Jonsdottir, 48 anos de idade, espera transformar os resultados de pesquisas em votos.