O exérrcito de Israel informou que o Irão lançou primeiros mísseis contra Israel nesta terça-feira, 1, e que as sirenes de alerta contra ataques aéreos soam em todo o país.
A imprensa oficial iraniano confirmou que Teerão lançou um ataque de mísseis contra o território israelita.
O ataque acontece horas depois de um alto funcionário norte-americano ter avisado que Teerão se preparava para lançar “iminentemente” um ataque com mísseis balísticos contra Israel e alertou para “graves consequências se tal ataque ocorrer”.
A mesma fonte, que falou sob anonimato, acrescentou que os EUA estão a “apoiar ativamente” os preparativos para defender Israel.
Jornalistas da AFP informaram também que dezenas de explosões ocorreram em Jerusalém, momentos depois da imprensa oficial iraniana ter dito que Teerão tinha lançado um ataque de mísseis contra Israel.
A agência estatal iraniana IRNA afirmou que a Universidade de Tel Aviv foi atingida.
Cerca de 20 minutos após uma primeira onda de mísseis, uma segunda leva de artefatos foi lançada, acrescento a mesma fonte.
A imprensa israelita, por seu lado, relatou que mais de 100 mísseis balísticos foram lançados, mas alguns deles foram abatidos pelo Domo de Ferro.
Ainda não havia informações sobre vítimas ou danos.
Antes, o porta-voz militar israelita, contra-almirante Daniel Hagari, disse numa declaração televisiva que qualquer ataque com mísseis do Irão será provavelmente “em grande escala” e exortou os cidadãos a abrigarem-se em quartos seguros em caso de ataque.
Num aviso publicado online, a Embaixada americana em Israel “orientou todos os funcionários do Governo dos EUA e os seus familiares a abrigarem-se no local até novo aviso”.
Os acontecimentos ocorrem numa altura em que os militares de Israel relatam intensos combates no sul do Líbano, depois das suas tropas terrestres terem lançado uma incursão contra militantes do Hezbollah apoiados pelo Irão, naquela que é a mais recente expansão do conflito na região .
Os militares israelitas descreveram as suas ações transfronteiriças como “operações limitadas, localizadas e direcionadas” e disseram que continuarão a lutar por objetivos que incluem “restaurar a segurança no norte de Israel”.
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