Alguns investigadores angolanos dizem rejeitar parcialmente o resultado do Censo divulgado recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) por considerarem que muitos dados terão caído do céu.
Paulo de Carvalho, professor da Universidade Pública de Angola, considera que o tempo para a divulgação, os números de cidadãos que trabalham em Angola e dados sobre a taxa de esperança de vida são totalmente estranhos e reprováveis “porque parecem ter caído do céu e, por isso, vou continuar a usar os dados das Nações Unidas”.
O economista Precioso Domingos, investigador na Universidade Católica de Angola, afirma que o INE utiliza metodologias favoráveis a estatísticas mais bonitas e por isso dispensa muitos dos dados deste estudo.
O Censo revelou que Angola tem 25.789.024 habitantes, a esperança média de vida subiu para 60,29 por cento e apenas 40 por cento da população activa está no mercado de trabalho.
Entre outros dados, para cada 100 mulheres há 94 homens, apenas 13 por cento de jovens entre 18 e 24 completaram a educação secundária e Luanda continua a ser a província mais populosa.