O maior partido da oposição angolana, UNITA, disse que intolerância política em zonas do interior da província do Huambo poderão levar a que votos nesses locais não possam ser contados.
Recentemente registaram-se confrtontos no município do Kuma do qual resultaram feridos e na prisão de membros ou simptizantes da UNITA.
Depois de o Tribunal Provincial ter indeferido o primeiro pedido de habeas corpus, estes recorreram
ao tribunal de relação, que ainda não se pronunciou sobre o assunto.
A secretária provincial do Galo Negro, Navita Ngolo, diz que o tribunal mantem presos os militantes,
sem ter provas materiais que justificassem a acusação do Ministério Público, de cometimento de crimes de arruaça e de ofensas corporais graves, contra os militantes do partido no poder, o MPLA.
Ngolo disse que em breve o partido terá que tomar “uma medida do ponto de vista institucional, baseada na Lei”, mas não deu ouros pormenores.
“Nós temos um advogado que está a seguir o processo”, disse.
Os actos de intolerância política tendem a agudizar-se com o aproximar das eleições, sobretudo nos municípios do interior, pelo que a UNITA, diz que irá colocar em causa os votos destas zonas, caso a
situação se mantenha.
“ Se esta insegurança continuar, há resultados eleitorais nestas zonas que infelizmente não contarão para o processo no Huambo ”, acrescentou