Angola vai contar em breve com um instituto para o estudo da palanca negra gigante, anunciou na terça-feira, 4, em Malanje, a ministra do Ambiente, Fátima Jardim.
O Instituto Palanca vai permitir a troca de experiência entre especialistas de formas a proteger a única espécie de antílope no mundo.
Fátima Jardim, apresentou a iniciativa num encontro com o governador de Malanje, Norberto Fernandes dos Santos, em que estiveram presentes o representante das Nações Unidas em Angola, Pier Paolo Balladelli, e o presidente do Conselho de Administração da Empresa de Diamante de Angola – Empresa Pública (Endiama- E.P), Carlos Sumbula.
A ministra que visitou o Parque Nacional de Cangandala confirmou a existência de condições nesta altura para 20 turistas observarem o animal no seu habitat, mas reconheceu ser necessário melhorar as vias de acesso.
“Podem ver, tirar fotografias aos animais, mas também temos já a fiscalização”, garantiu.
O santuário de Cangandala conta actualmente com mais de 50 exemplares, confirmou Pedro Vaz Pinto, um dos pioneiros da expedição Palanca Negra Gigante, que em 2009 capturou os primeiros exemplares.
O número não é alto, diz, “mas se olharmos para trás e consideramos que em 2009 só tínhamos nove palancas e não tínhamos machos sequer, podemos ver que tem sido uma recuperação espectacular”.
Refira-se que mais de uma centena do antílopes foi descoberta, ao longo do rio Luando, arredores do parque.