O sindicato de jornalistas angolanos pediu á Conferência Episcopal da Angola e São Tomé (CEAST) para apoiar a Rádio Ecclésia de modo a impedir-se mais despedimentos naquela estação emissora.
A revelação foi feita pelo secretário-geral do sindicato Teixeira Cândido que frisou que a situação precária económica da rádio é um exemplo das enormes dificuldades porque passam todas os órgãos de informação angolanos, incluindo os estatais.
“Solicitamos a intervenção do presidente da CEAST de modo a que não despedisse para já 45 funcionários da rádio”, disse.
“Há um quadro desequilibrado daquilo que são as receitas e as despesas da Rádio eclésia e em face disso não tinham alternativa para despedir pessoas”, disse
A situação de crise financeira que Angola enfrenta está com efeito a afectar
directamente muitos órgãos de comunicação social, sobretudo privados,
com os profissionais a temerem o seu futuro e o pluralismo da
informação.
O jornalista e analista político, Alberto Cafussa, disse que o futuro a informação em Angola está ameaçado e fez notar que o pas tem necessidade de “diversidade de opiniões sobretudo em momentos de crise em que todas as opiniões são necessárias para se contornar a situação”.
Depois ´do semanário Agora e do jornal Angolense, o Semanário Economico também deixou de circular.