O sector da indústria em Malanje abrandou desde o ano passado com a agudização da crise economia e financeira no país, referiu a directora provincial da Industria, Geologia e Minas na região, Mudile Chiquito.
Dezenas de empresários projectaram o ano de 2016 como sendo para a abertura de unidades fabris, mas tal não aconteceu por falta de divisas para a compra da matéria-prima.
A fábrica para descascar arroz Angocentric Malanje Industrial, construída no Pólo Industrial da capital, foi uma das mais lesadas.
“Está montada, mas pela falta de divisas ainda falta colocar algum material para iniciar a actividade”, disse a directora provincial.
Cem postos de trabalhos devem ser criados na empresa com uma capacidade para descascar e embalar 40 toneladas de arroz por dia, cujo projecto foi financiado pelo Banco de Desenvolvimento Angolano (BDA).
Mudile Chiquito disse que o ano económico não foi de todo muito mau para os operadores industriais locais que garantem o funcionamento do pequeno parque industrial.
“Alguns empresários conseguiram abrir as suas fábricas e, na província, há neste momento maioritariamente pequenas indústrias, como padarias, fábricas de água mineral, de bloco, de madeira e temos alguns projectos concluídos”, garantiu Chiquito.
A maioria das indústrias de Malanje está concertada no Pólo Agro-industrial de Capanda, congregando áreas dos municípios sede, Cacuso e Cangandala.