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Independência de Angola: percurso e desafios


Baía de Luanda, Angola
Baía de Luanda, Angola

Analistas em Luanda falam do percurso da independência nacional e os desafios que Angola ainda enfrenta. Para falar sobre o assunto, ouvimos o ministro de estado, Adão de Almeida, o analista político, Albino Pakisi e o jurista, Monteiro Kawewe.

As autoridades angolanas consideram a celebração dos 50 anos de independência um marco histórico significativo, pelos sacrifícios feitos pelo povo angolano para conquistar e preservar esta conquista da sua soberania.

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Na próxima segunda feira, os angolanos assinalam 49 anos da independência nacional, que serve de lançamento das festividades dos 50 anos, que terão início a 11 de Novembro de 2024 e vão decorrer até 31 de Dezembro de 2025, abrangendo todo o território nacional, as missões diplomáticas e consulares de Angola.

Sobre o cinquentenário, o Presidente da República, João Lourenço destacou, receentemente que a independência pôs fim à repressão colonial e à pilhagem de recursos, ao racismo e “todo o tipo de discriminação” a que os angolanos estiveram sujeitos durante cinco séculos, pelo que diz haver “motivos bastantes para comemorar em grande”.

A UNITA, principal partido da oposição em Angola, já anunciou que não vai participar nas celebrações do aniversário da Independência Nacional, no próximo ano, mas irá fazer uma profunda reflexão sobre a situação económica do país que considera grave.

O líder do grupo parlamentar Liberty Chiyaka, que anunciou recentemente esta decisão, disse que celebrar 50 anos da independência "com ativistas presos, milhares de angolanos a disputarem comida nos contentores, não é digno" e por isso a UNITA não vai participar na cerimónia.

Alguns sectores da sociedade angolana afirmam, que os desafios do país ainda estão reféns da resolução dos principais problemas sociais das populações, e a necessidade do reforço da cidadania e a elevação patriótica, para que os interesses da nação estejam sempre acima dos objectivos particulares.

O ministro de estado e chefe da casa civil do Presidente da República, anunciou recentemente, um vasto programa elaborado para as celebrações, onde várias infraestruturas serão inauguradas, incluindo instituições do poder local.

Adão de Almeida que também coordena a comissão criada pelo Presidente da República, convida todos os angolanos até à diáspora para se juntarem a esta festa nacional.

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