Na Índia, oito pessoas morreram em confrontos e mais de 90 agentes de segurança ficaram feridos na sequência de manifestações em Caxemira, um dia depois de um militante ter sido morto pelas forças de segurança
Este foi considerado o pior acto de violência nos últimos meses na região indiana maioritariamente muçulmana.
Os confrontos rebentaram em cidades do sul de Caxemira, com milhares de pessoas gritando palavras de ordem anti-Índia, que desafiaram restrições e participaram no funeral de Burhan Wani, na cidade Tral, a cerca de 60 kilometros a sul de Srinagar.
O jovem militante de 22 anos Burhan Wani, chefe de operações do grupo Hizbul Mujahideen, e dois outros militantes foram mortos pela polícia na Sexta-feira num tiroteio no sul de Caxemira
A polícia disse que a multidão atacou três esquadras de polícia, incendiou dois edifícios e atirou pedras às suas forças.
Wani era um militante aguerrido, cujas fotos e vídeos convidando outros jovens a agarrar em armas e juntar-se a ele circularam amplamente pelas redes sociais.
A polícia considera a morte de Wani um sucesso importante na sua operação anti-militância, no entanto, um ex ministro de Caxemira diz que a morte de Wani vai inspirar mais militantes do que alguma vez ele teria conseguido pelas redes sociais.
No mês passado, a Caxemira testemunhou várias greves de militantes, incluindo uma na qual oito polícias indianos foram mortos.
Dividida entre o Paquistão e a Índia, a região himalaia, é reclamada por ambos os países.