Figuras que se afastaram da ala militar da FLEC voltam defender autonomia para Cabinda e a renegociação do Memorando de Entendimento assinado entre o Governo e o chamado Forum Cabindês para o Diálogo (FCD).
O general Zenga Mambo, que lidera o denominado, Movimento Patriótico para a Libertação de Cabinda, disse que o enclave deve ser uma região autónoma e não submetida a um estatuto especial que na prática não funcionou por conter o que chamou de “insuficiências jurídicas”.
Falando a partir de Cabinda, o antigo integrante do FCD, disse que 39 anos depois da Independência da Angola o Governo do MPLA continua a não permitir que sejam os Cabindas a decidirem o seu próprio destino, ao mesmo tempo que aumenta a repressão contra a população do enclave.
Zenga Mambo acusa as potências ocidentais e os partidos políticos da oposição angolanos de, supostamente, nada fazerem para a autodeterminação de Cabinda.