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Incêndio destrói depósito de medicamentos de Manica


Incêndio no depósito de medicamentos de Manica, Moçambique
Incêndio no depósito de medicamentos de Manica, Moçambique

Incidente acontece na véspera de uma auditoria ao local

Um incêndio de grandes proporções deflagrou no depósito provincial de medicamentos de Manica, no sábado, 19, deixou no “vermelho” o stock de fármacos e deixou em alerta a rede de hospitais distritais.

A origem do incêndio continua a alimentar versões contraditórias, sendo que para uns o incidente surgiu de um curto circuito normal enquanto para outros consideram haver “mão criminosa”.

Incêndio destrói depósito de medicamentos de Manica
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O fogo destruiu por completo o depósito de medicamentos um dia antes de uma auditoria do Ministério da Saúde e dos doadores internacionais.

“Um trabalho de investigação está em curso e vamos nos pronunciar no devido tempo”, disse à VOA Leonardo Colher, chefe do Departamento das Relações Públicas no comando da Polícia de Manica.

Entretanto, Juvenaldo Amós, director provincial de Saúde de Manica, lamentou o incidente, sem detalhes sobre os danos causados, garantido que um trabalho está a ser feito para que não falte medicamentos nos hospitais.

Amós assegurou que os medicamentos em farmácias dos hospitais vão aguentar por três meses, apesar de alguns hospitais distritais sem mostrarem cépticos, ao considerar minimo o actual stock, para garantir três semanas de tratamentos.

O incêndio foi descoberto três horas depois de ter começado na tarde de sábado, 19, e os bombeiros, que ficama menos de um quilómetro do local, chegaram três horas depois, com água insuficiente para debelar as chamas.

Um reforço da estatal aeoroportos de Moçambique foi acionado.

Até esta segunda-feira, 21, o local ainda liberta grandes quantidades de fumo, de medicamentos e utensílios médicos queimados.

Algumas familias, que tinham sido evacuadas das casas no dia do incêndio regressaram às residências, mas reclamam a inalação de fumo tóxico, que ainda invande os quintais e o interior das casas.

“O cheiro ainda é forte, não dá nem para ficar dentro da casa ou no quintal, porque inalamos de qualquer das formas”, disse uma moradora, secundada por um outro morador que espera que a “inalação do fumo não tenha efeitos colaterais na sua saude”.

O depósito continua cercado por um cordão policial e uma equipa de peritos nacionais dos Ministérios da Saude e do Interior chegou a Manica ainda no domingo, para investigar o incidente.

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