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Impunidade para os assassinos dos muçulmanos


Na semana passada foi assassinado um muçulmano natural da Costa do Marfim

Como a Voz da América noticiou na semana passada, nos últimos tempos, foram denunciados dez assassinatos de muçulmanos em Luanda. Perante o silêncio das autoridades, os muçulmanos acusam a polícia de não levar os eventuais autores dos assassinatos à barra dos tribunais.
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Além dos dez muçulmanos mortos em Viana, cerca de 40 residências já foram vandalizadas e alguns foram feitos reféns por não possuírem dinheiro em casa para dar aos supostos marginais.

Uma fonte da polícia em Luanda, disse à VOA que essas mortes acontecem normalmente pelo facto dos muçulmanos guardarem quantias avultadas de dinheiro em casa.

Madialo Mamadu Saine, responsável muçulmano na zona da Sanzala, disse não haver, em princípio, qualquer ligação das mortes à crença religiosa mas que os autores destas práticas mesmo quando são apanhados pela polícia não são levados às barras do tribunais.

“Aqui em Luanda Sul e Sanzala está mais ou menos, mas no Trinta e no Zango está muito mal, o mais grave é que até quando são apanhados não são levados ao tribunal” disse.

Madialo Mamadu Saine, pediu às autoridades maior protecção, avançando ainda que a polícia local não consegue atender as suas solicitações por falta de luz e difícil acesso nas via públicas.

“Pedimos às autoridades que aqueles que cometem quando são apanhados têm que ser julgados” disse.

De referir que, na semana passada e depois do assassinato do último muçulmano, natural da Costa do Marfim, Madialo Mamadu Saine foi à Direcção Provincial de Investigação Criminal onde prestou declarações durante de mais de duas horas mas até ao momento a corporação não se pronunciou.
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