A imprensa pode ser usada para fortalecer estados totalitários e o exemplo disso é Angola, defende em entrevista à Voz da América o jornalista e escritor angolano Domingos da Cruz.
“O partido no poder faz dos órgãos de comunicação públicos seu instrumento de manipulação da propaganda política ou partidária,” disse o jornalista que tem publicado no mercado o livro “ A Liberdade de Imprensa em Angola – obstáculos e desafios no processo de democratização”, lançado no ano passado em Luanda.
É um livro que resulta da dissertação de mestrado numa universidade brasileira em 2011.
Domingos da Cruz disse que Angola é actualmente “um caso único no mundo” pois é um país “onde se pode identificar a imprensa ao serviço do poder”
“A imprensa em vez de ser um instrumento que viabiliza o processo de democratização pelo contrário a imprensa angolana particular aquela que está sob controlo do poder hegemónico fortalece o autoritarismo, fortalece e exclusão,” disse.
“Pode-se dizer que a imprensa angolana está a jogar um papel contra os interesses nacionais,” acrescentou.
Referindo-se à falta de liberdade de imprensa Domingos da Cruz recordou os vários jornalistas assassinados em Angola ao longo dos anos.
“Não se pode falar de liberdade de imprensa sem falar de liberdade de expressão,” disse Domingos da Cruz que se referiu ainda aos processo judiciais iniciados contra jornalistas como Rafael marques, William Tonnet “e tantos outros”.
O jornalista referiu-se ainda às dificuldades impostas ao registo de órgãos de informação ou autorização para transmissão de radio.
Ouça a entrevista
“O partido no poder faz dos órgãos de comunicação públicos seu instrumento de manipulação da propaganda política ou partidária,” disse o jornalista que tem publicado no mercado o livro “ A Liberdade de Imprensa em Angola – obstáculos e desafios no processo de democratização”, lançado no ano passado em Luanda.
É um livro que resulta da dissertação de mestrado numa universidade brasileira em 2011.
Domingos da Cruz disse que Angola é actualmente “um caso único no mundo” pois é um país “onde se pode identificar a imprensa ao serviço do poder”
“A imprensa em vez de ser um instrumento que viabiliza o processo de democratização pelo contrário a imprensa angolana particular aquela que está sob controlo do poder hegemónico fortalece o autoritarismo, fortalece e exclusão,” disse.
“Pode-se dizer que a imprensa angolana está a jogar um papel contra os interesses nacionais,” acrescentou.
Referindo-se à falta de liberdade de imprensa Domingos da Cruz recordou os vários jornalistas assassinados em Angola ao longo dos anos.
“Não se pode falar de liberdade de imprensa sem falar de liberdade de expressão,” disse Domingos da Cruz que se referiu ainda aos processo judiciais iniciados contra jornalistas como Rafael marques, William Tonnet “e tantos outros”.
O jornalista referiu-se ainda às dificuldades impostas ao registo de órgãos de informação ou autorização para transmissão de radio.
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