A Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve em Nampula nove cidadãos oriundos da Nigéria, Guiné-Conacry e da República Democrática do Congo, acusados de falsificação de documentos e associação para delinquir.
Depois de várias denúncias de que os estrangeiros estavam a falsificar documentos, o Tribunal Judicial da Província de Nampula emitiu um mandado de busca, apreensão e captura aos imigrantes que, agora, estão sob custódia policial.
Este não é o primeiro caso na província de Nampula, cujas autoridades anunciam o fecho ao cerco aos imigrantes ilegais.
O porta-voz da polícia, Zacarias Nacute, revelou que os cidadãos emitiam documentos para os outros estrangeiros de modo a facilitar a sua entrada, permanência no país e particularmente em Nampula, além de providenciar licenças falsas para abertura de empreendimentos comerciais.
Com os detidos, a polícia encontrou máquinas usadas na falsificação de documentos com destaque para impressoras e carimbos, pedras preciosas, mais de dois milhões de medicais e 19 mil dólares americanos.
O valor, segundo a polícia, é resultado do negócio.
Este não é o primeiro caso na província de Nampula. Ainda este ano um grupo de estrangeiros foi detido por falsificação da moeda nacional.
Os serviços nacionais de investigação criminal querem saber se os cidadãos estrangeiros terão se beneficiados dos documentos emitidos pelo grupo.
Nesta investigação pretendem também saber se os indiciados estão envolvidos em casos de tráfico de pedras preciosas e pessoas.