O Serviço Jesuíta aos Refugiados lançou nesta quarta-feira, 9, um novo apelo para mais fundos destinados à assistência aos refugiados em Angola e, em particular, as vítimas do conflito armado na República Democrática do Congo (RDC).
Em declarações à VOA, o director da organização internacional da Igreja Católica, Padre Celestino Epalanga, disse que as reservas estão a chegar ao fim e que o Governo de Angola também não dispõe de muitos recursos na actual fase de crise económica.
Aquele responsável anunciou que nos próximos dias deverá partir para a Europa uma delegação da associação a fim de pedir mais ajudas para os refugiados, particularmente os que se encontram na província angolana da Lunda Norte.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e o Serviço de Migração e Estrangeiros de Angola anunciaram recentemente que cerca de 11 mil refugiados congoleses encontram-se fora do Centro de Assentamento do Lóvua, na Lunda Norte, estando em curso um programa que se destina a sua localização para melhor assistência.
O ACNUR diz ter na sua base de dados perto de 24.432 refugiados no Centro de Assentamento do Lóvua, além dos 11 mil que se encontram dentro de comunidades locais.