O secretário-geral da Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO, na sigla em inglês) manifestou-se nesta Terça-feira 19 contra a presença das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) na lista das transportadoras que a União Europeia (UE) baniu do seu espaço aéreo.
"Nós somos contra o banimento das companhias aéreas, essa decisão foi tomada pela UE. Mas, se a nossa organização, juntamente com as autoridades aéreas moçambicanas, mostrar que Moçambique está evoluir na segurança aérea, o país vai sair dessa posição", disse Raymond Benjamin, em Maputo, após uma audiência com a vice-ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Nyeleti Mondlane.
De acordo com Raymond Benjamin, o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) vai ganhar mais independência, transformando-se numa autoridade aeronáutica e ganhando mais autonomia para a adoção de medidas técnicas para a segurança aérea no país.
Entretano, João Abreu, presidente da INAC, reiterou que a maior preocupação de Moçambique é garantir a segurança dos passageiros e não, necessariamente, sair da "lista negra" da UE.