Na Huíla o governo lançouuma campanha de vacianção do gado para garantir a qualidade da carne.
A peripneumonia contagiosa bovina vulgarmente designada por PPCB é com efeito uma ameaça para a qualidade da carne produzida em Angola.
Admitiu no Lubango o director nacional dos serviços de veterinária, António José, que anunciou na sequência, medidas concretas para erradicar a doença tida como a maior preocupação de momento para o sector.
O responsável dos serviços de veterinária em Angola disse que o processo de erradicação da PPCB no país arrancou com um protocolo firmado recentemente com a república vizinha da Namíbia.
“ Muito recentemente nós assinamos um protocolo com a Namíbia onde nós e eles vamos trabalhar juntos para início da erradicação da PPCB principalmente a partir daqui desta região onde temos o maior efectivo bovino,” disse.
Para travar o avanço da doença o país tem importado milhões de doses de vacinas do Botswana. Só no presente ano foram mais de três milhões. A par disso, foram instalados postos de vigilância para testar a qualidade da carne nos principais matadouros de Angola.
Para o director nacional dos serviços de veterinária, António José, os resultados positivos são visíveis e os próximos cinco anos serão fundamentais.
“ Ultimamente poucos casos nos têm aparecido de peripneumonia contagiosa bovina, pelo menos temos sinal de que estamos no bom caminho e vamos é dar mais algum tempo para sabermos qual é a situação daqui a mais cinco anos, disse.
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António José não tem dúvidas sobre a necessidade de erradicação da doença animal que coloca em causa a qualidade da carne da região e do país.
“ A qualidade da nossa carne na região no país e também situações económicas porque as pessoas que investem nesta área também poderão sentir as economias a apertar. As perspectivas são muito boas são animadoras”.
Autoridades veterinárias angolanas crentes na estratégia de erradicação da peripneumonia contagiosa bovina e a consequente busca da qualidade da carne do país.